Portugal - Musica

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30 de março de 2013

Mário Mata - Somos Portugueses

Mário Mata - Somos Portugueses ( Temo-Los No Seu Lugar )




Letra

O mundo está doente      
Nós não estamos melhor não há futuro
Ocidente ou Oriente
Qual deles é o pior não há futuro
Todo o mundo nos engana
Estamos todos no mesmo bote não há futuro
Tem pinta de cigana
Namorada de chicote não há futuro

Somos portugueses, nós somos latinos

E gostamos muito de criticar
Nós somos portugueses, nós somos pequeninos
Mas nós têmo-los no seu lugar

Ganhamos Aljubarrota

Abandonamos Timor não há futuro
Passamos pela bancarrota
Então fiquemo-nos pelo amor não há futuro
Somos um país de inventores
Estamos sempre a inventar não há futuro
Até nos chamaram de invasores
Somos um povo invulgar não há futuro

Temos o fado e a guitarra

De Coimbra até Lisboa não há futuro
Temos formigas e cigarras
Uns trabalham, outros na boa não há futuro
Pertencemos à Europa
Há quem não saiba o que isso é não há futuro
Tem chicote a cachopa
Tem vergonha da ralé não há futuro

Somos um povo emigrante

Estamos sempre em todo o lado não há futuro
A sofrer somos bastantes
Temos o destino traçado não há futuro
Que será de nós, pergunto,
Daqui a quatrocentos anos não há futuro
Que diabo de assunto
Ando para aqui aos enganos não há futuro

28 de março de 2013

Xutos & Pontapés - Contentores

Xutos & Pontapés - Contentores
Musica do Album de 1987 Circo de Feras



Letra

A carga pronta metida nos contentores
Adeus aos meus amores que me vou
P'ra outro mundo
É uma escolha que se faz
O passado foi lá atrás

Num voo nocturno num cargueiro espacial

Não voa nada mal isto onde vou
P'lo espaço fundo

Mudaram todas as cores

Rugem baixinho os motores
E numa força invencível
Deixo a cidade natal
Não voa nada mal
Não voa nada mal

Pela certeza dum bocado de treva

De novo Adão e Eva a renascer
No outro mundo
Voltar a zero num planeta distante
Memória de elefante talvez
O outro mundo

É a escolha que se faz

O passado foi lá atrás
E nasce de novo o dia
Nesta nave de Noé
Um pouco de fé


24 de março de 2013

D`zrt - Para mim tanto me faz

D`zrt - Para mim tanto me faz
Musica de 2005



Letra

Acabou, vê se entendes
Não vale a pena menos que tu tentes
Não posso mais
Esperar que mudes
Se és tu quem não quer mudar

Acabou, tu não atinges
Estás no teu mundo
Ou será que finges
Eu já saltei
Eu tou noutra
Não vale a pena esperar

Tanto tempo investido em ti
Para agora acabar assim

Para mim tanto me faz
Que digas coisas boas ou coisas más
Ou mesmo que inventes
Algo que eu nunca fui
Yeeeee...
Pra mim tanto me faz

Já não volto atrás

Não sofro mais, (não)
Não tenho tempo
Até gostei de ti, mas foi um contra tempo
Sinceramente, porque que existes
Não percebes que acabou.

Tanto tempo investindo em ti,
Para agora acabar assim

Para mim tanto me faz
Que digas coisas boas ou más
Ou mesmo que inventes
Algo que eu nunca fui
Yeeeee...(2X)

Hum, hum, hum
Eu olho para ti com um olhar gelado
O que antes era tudo agora é passado
Então pensa e repensa em tudo a quilo que fizeste
Ou já esqueceste
Tudo o que de ti não deste
Dizes que me amas, mas é tudo fachada
Bem podes vir bater a porta que ela está fechada
Completamente zelada
Yo

Não sofro mais
Não tenho tempo

Para mim tanto me faz
Que digas coisas boas ou coisas más
Ou mesmo que inventes
Algo que eu nunca fui
Yeeeee...
Pra mim tanto me faz
Que digas coisas boas ou coisas más
Ou mesmo que inventes
Algo que nunca fui
Yeeeee...

20 de março de 2013

Padre Borga - Põe tua mão na mão do meu Senhor

Padre Borga - Põe tua mão na mão do meu Senhor



Letra

Põe tua mão na mão do meu Senhor da Galileia
Põe tua mão na mão do meu Senhor
que acalma o mar
Meu Senhor que cuidas de mim
Noite e dia sem cessar
Põe tua mão na mão do meu Senhor
que acalma o mar

19 de março de 2013

Mafalda Veiga - Pássaros do Sul

Mafalda Veiga - Pássaros do Sul






Letra

O bando debandou
subindo do arvoredo
do vácuo que ficou
no fim do seu degredo
as asas abrem chagas
no acinzar do entardecer
e amansam a agonia
do dia a escurecer

ensombram a ribeira
e o verde da seara
e passam pela eira
em que o sol se pousara
nas gotas do orvalho
luarento e vacilante
refrescam o cansaço
e dormem um instante

Pássaros do sul
bando de asas soltas
trazem melodias
p'ra cantar às moças
em noites de romaria
em noites de romaria

no adejo da alvorada
oscila a minha mágoa
o céu à desgarrada
irrompe azul na água
e a passarada acorda
no sonhar de um camponês
e entrega-se no sul
do frio que à noite fez

é tempo da partida
e a cor no horizonte
adensa a despedida
e o borbotar da fonte
as asas abrem chagas
na poeira o sol acalma
num agitar inquieto
que me refresca a alma

pássaros do sul
bando de asas soltas
trazem melodias
pra cantar às moças
em noites de romaria
em noites de romaria

18 de março de 2013

José Malhoa - Pecado de Verão

José Malhoa - Pecado de Verão
Musica de 2009




Letra

Eu sou casado e bem casado à muito tempo
Sou daqueles que não engana a mulher
Mas tudo muda, sempre que chega o verão
Aí sobe-me a tensão
E não sei o que fazer
Pois as cachopas com o calor despem-se tanto
E eu como não sou santo
A maçã quero morder

Um dia deste estava já desesperado
A tentação já era tanta ao meu redor
E eu por sentir e por saber que a carne é fraca
Fiz o que me restava para não trair meu amor
Fui a igreja confessar o meu calvário
E no confessionário,
Falei assim ao prior

Ó sr. padre, diga-me lá
O que fazer para fugir ao pecado
Ó sr. padre, diga-me lá
Se há fruta boa por todo o lado
Ó sr. padre, diga-me lá
O que fazer para fugir ao pecado
Ó sr. padre, diga-me lá
Se há fruta boa por todo o lado

Eu sou casado e bem casado à muito tempo
Sou daqueles que não engana a mulher
Mas tudo muda, sempre que chega o verão
Aí sobe-me a tensão
E não sei o que fazer
Pois as cachopas com o calor despem-se tanto
E eu como não sou santo
A maçã quero morder

Um dia deste estava já desesperado
A tentação já era tanta ao meu redor
E eu por sentir e por saber que a carne é fraca
Fiz o que me restava para não trair meu amor
Fui a igreja confessar o meu calvário
E no confessionário,
Falei assim ao prior

Ó sr. padre, diga-me lá
O que fazer para fugir ao pecado
Ó sr. padre, diga-me lá
Se há fruta boa por todo o lado
Ó sr. padre, diga-me lá
O que fazer para fugir ao pecado
Ó sr. padre, diga-me lá
Se há fruta boa por todo o lado

Ó sr. padre, diga-me lá
O que fazer para fugir ao pecado
Ó sr. padre, diga-me lá
Se há fruta boa por todo o lado
Ó sr. padre, diga-me lá
O que fazer para fugir ao pecado
Ó sr. padre, diga-me lá
Se há fruta boa por todo o lado

Ó sr. padre

17 de março de 2013

Paco Bandeira - A Minha 5ª Sinfonia

Paco Bandeira - A Minha 5ª Sinfonia
 Musica de 1991





Letra

Quando me lembro quem eras
Desse corpo que foi nosso
Desse amor que não deu certo
Era o tempo das quimeras
Das palavras em silêncio
Quando o mais longe era perto
Tinhas nos olhos a esperança
Os desejos de aventura
As ilusões que eram minhas
Nos momentos de ternura
Tinhas os seios a graça
Das primaveras que tinhas
E foste a música que em mim ficou
Quando a distância nos fez separar
Ando louco para te encontrar

Foste a quinta sinfonia
Fuga da nossa verdade
Sonata tocada em mim
Foste o meu sol afinado
Neste samba de saudade
Vinicius, Nara e Jobim
Foste verso de balada
Foste pintura abstrata
Meu bolero de Ravel
Foste música sonhada
Numa canção de Sinatra
Com um poema de Brel
E foste a música que em mim ficou
Quando a distância nos fez separar
Ando louco para te encontrar

Foste estrela de cinema
Minha dama de Xangai
Hiroxima meu amor
A minha grande ilusão
Eras fúria de viver
Quanto mais quente melhor
Grande amor da minha vida
Senso, silêncio, paixão
Buñuel, Fellini, Troffaut
Foste luzes da ribalta
Música no coração
E tudo o vento levou
E és ainda o que me faz sentir
Dentro da vida p'ra te cantar
Ando louco para te encontrar
Para te encontrar....  

16 de março de 2013

Ivone Silva e Camilo de Oliveira - AI Agostinho, Ai Agostinha

Ivone Silva e Camilo de Oliveira - AI Agostinho, Ai Agostinha




Letra

Ai Agostinho!
Ai Agostinha!
Que rico vinho
Vai uma pinguinha?
Este país perdeu o tino
A armar ao fino!
A armar ao fino!
Este país é um colosso
Está tudo grosso!
Está tudo grosso!
Anda tudo a fazer pouco
Da gente
Anda tudo a fazer pouco
Da gente

Falam prá aí que há demissões e admissões
Que nos partidos andam todos à tapona
O Zé pagante já se ri das revoluções
Mas sabe prá aí que há muita malta não (...)

Anda tudo a fazer pouco
Da gente
Anda tudo a fazer pouco
Da gente

Pra revisão Constitucional é o que eu digo
A liberdade não se pode deitar fora
Discutem muito, mas depois ficam amigos
E o Zé Povinho é que fica sempre à nora

Anda tudo a fazer pouco
Da gente
Anda tudo a fazer pouco
Da gente

Ai Agostinho!
Ai Agostinha!
Que rico vinho
Vai uma pinguinha?
Este país perdeu o tino
A armar ao fino!
A armar ao fino!
Este país é um colosso
Está tudo grosso!
Está tudo grosso!
Anda tudo a fazer pouco
Da gente
Anda tudo a fazer pouco
Da gente

Isto em política há pra aí muitos teóricos
Mas em teoria é só paleio e pouca prova
E só se fala dos tais chefes históricos
Quando afinal a gente quer é malta nova

Anda tudo a fazer pouco
Da gente
Anda tudo a fazer pouco
Da gente

E olha que muito que se leia e que se ouça
Chegamos todos sempre à mesma conclusão
Ele há menino que não diz coisa com coisa
E no final toda a gente lhe dá razão

Anda tudo a fazer pouco
Da gente
Anda tudo a fazer pouco
Da gente

Ai Agostinho!
Ai Agostinha!
Que rico vinho
Vai uma pinguinha?
Este país perdeu o tino
A armar ao fino!
A armar ao fino!
Este país é um colosso
Está tudo grosso!
Está tudo grosso!
Anda tudo a fazer pouco
Da esquerda
Anda tudo a fazer pouco
Da direita
Anda tudo a fazer pouco
Da gente

14 de março de 2013

Amália Rodrigues - Nem às paredes confesso


Amália Rodrigues 


Nem às paredes confesso






Letra

Não queiras gostar de mim
Sem que eu te peça,
Nem me dês nada que ao fim
Eu não mereça
Vê se me deitas depois
Culpas no rosto
Isto é sincero
Porque não quero
Dar-te um desgosto

[refrão]
De quem eu gosto
nem às paredes confesso
E até aposto
Que não gosto de ninguém
Podes sorrir
Podes mentir
Podes chorar também
De quem eu gosto
Nem às paredes confesso.

Quem sabe se te esqueci
Ou se te quero
Quem sabe até se é por ti
por quem eu espero
Se gosto ou não afinal
Isso é comigo,
Mesmo que penses
Que me convences
Nada te digo.

[refrão]
De quem eu gosto
nem às paredes confesso
E até aposto
Que não gosto de ninguém
Podes sorrir
Podes mentir
Podes chorar também
De quem eu gosto
Nem às paredes confesso. (bis)

13 de março de 2013

Axel - Boom boom yeah

Axel - Boom boom yeah 
Musica de 2011




Letra

Boom boom yeah, boom boom yeah
Sente o bater deste meu coração
Boom boom yeah, boom boom yeah
Este é o ritmo do amor

Pelas ruas da cidade sinto o bater da saudade

E o mundo balança com toda a paixão
Aquele corpo de sereia deu à costa em maré cheia
Uma navegante que busca perdão

Vem ter comigo e balança e vai ao fim esta dança

Não para o corpo comprido, agora até ao infinito
É só pegar na cintura, não largar só segura
E cantem todos comigo, o nosso refrão

Boom boom yeah, boom boom yeah

Sente o bater deste meu coração
Boom boom yeah, boom boom yeah
Este é o ritmo do amor

Boom boom yeah, boom boom yeah

Sente o bater deste meu coração
Boom boom yeah, boom boom yeah
Este é o ritmo do amor
[ Lyrics from: http://www.lyricsfreak.com/a/axel/boom+boom+yeah_20996078.html ]
De Portugal para todo o mundo, um sentimento tão profundo
Não vão mais parar este meu coração

Vem ter comigo e balança, e vai ao fim esta dança

Não para o corpo comprido, agora até ao infinito
É só pegar na cintura, não largar só segura
E cantem todos comigo, o nosso refrão

Boom boom yeah, boom boom yeah

Sente o bater deste meu coração
Boom boom yeah, boom boom yeah
Este é o ritmo do amor

Boom boom yeah, boom boom yeah

Sente o bater deste meu coração
Boom boom yeah, boom boom yeah
Este é o ritmo do amor

Boom boom yeah, boom boom yeah

Sente o bater deste meu coração
Boom boom yeah, boom boom yeah
Este é o ritmo do amor

Boom boom yeah, boom boom yeah

Sente o bater deste meu coração
Boom boom yeah, boom boom yeah
Este é o ritmo do amor 

12 de março de 2013

Vitorino - Queda do Império

Vitorino - Queda do Império
Musica do Album de 1983 Flor de la Mar


Letra


Perguntei ao vento
Onde foi encontrar
Mago sopro encanto
Nau da vela em cruz
Foi nas ondas do mar
Do mundo inteiro
Terras da perdição
Parco império mil almas
Por pau de canela e mazagão

Pata de negreiro

Tira e foge á morte
Que a sorte é de quem
A terra amou
E no peito guardou
Cheiro da mata eterna
Laranja luanda
Sempre em flor.

10 de março de 2013

7 de março de 2013

Musica Tradicional: Teresa Silva Carvalho - Ó rama o que Linda rama

Teresa Silva Carvalho - Ó rama o que Linda rama
Musica gravada originalmente por esta artista em 1979




Letra

Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu
Se houvesse quem me ensinasse
Quem aprendia era eu


Ó rama Ó que linda rama

Ó rama da oliveira
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira
Que anda aqui na roda inteira
Aqui e em qualquer lugar
Ó rama Ó que linda rama
Ó rama do olival


Não me invejo de quem tem

Carros parelhas e montes
Só me invejo de quem bebe
A água em todas as fontes


Ó rama Ó que linda rama

Ó rama da oliveira...

5 de março de 2013

Pólo Norte - Aprender a ser feliz

Pólo Norte - Aprender a ser feliz
Musica de 1997




Letra

Andar, nesta estrada,
Por caminhos incertos,
Tão longe e tão perto do que eu quero ser,
Cantar, uma balada,
De sonhos despertos,
E braços abertos para te conhecer

Mas na verdade estou aqui pra te sentir,
Para te ver a sorrir;

Refrão
Estou aprender a ser feliz,
Aquilo que eu vou ser ninguém me diz
A guitarra que só toca por amor
Não acalma o desejo, nem a dor

Bem vês, companheira,
Eu parto sozinho, percorro o destino às vezes sem querer
Talvez, também queira,
Cantar-te baixinho
Dar-te o meu carinho e tudo esquecer

Mas na verdade estou aqui pra te sentir,
Para te ver a sorrir;

Refrão

3 de março de 2013

Conjunto António Mafra - Sete e Pico

Conjunto António Mafra - Sete e Pico




Letra


No Baile da D. Ester
Feito a semana passada
Foram dar com o Chaufer
A dançar com a criada
Dizia-lhe ela baixinho
Na prise és bestial

Eram pr´aí sete e pico
Oito e coisa nove e tal
Eram pr´aí sete e pico
Oito e coisa nove e tal
A D. Inês sequiosa
Não resistiu ao Wiski
E pra se tornar famosa
Quis ir dançar o twist
Ao dar um jeito partiu-se
A cluna vertebral

Eram pr´aí sete e pico
Oito e coisa nove e tal
Eram pr´aí sete e pico
Oito e coisa nove e tal

O D. José de Vicente
Que é de S. Pedro da Cova
Pra mostrar que ainda é valente
Foi dançar a Bossa nova
Escorregou no soalho
Caiu, foi pro hospital

Eram pr´aí sete e pico
Oito e coisa nove e tal
Eram pr´aí sete e pico
Oito e coisa nove e tal

Quando o serviço abundante
No baile se iniciou
O D. Grilo num instante
A alface devorou
Diz-lhe a Locas ao ouvido
Pareces um animal

Eram pr´aí sete e pico
Oito e coisa nove e tal
Eram pr´aí sete e pico
Oito e coisa nove e tal

Faltou a luz e gerou-se
A confusão natural
E a Locas encontrou-se
Nos braços do Amaral
Logo esta grita aflita:
Acendam o castiçal!

Eram pr´aí sete e pico
Oito e coisa nove e tal
Eram pr´aí sete e pico
Oito e coisa nove e tal