Alberto Ribeiro - Canção do Cigano
Alberto Ribeiro - Canção do Cigano
Letra
P´la raia de Espanha
Nas sombras da noite
Passava um cigano
No seu alazão
O vento brandia
Seu nórdico açoite
E as folhas rangiam
Caídas no chão
E já embrenhado
No Alto Alentejo
Nas sombras da noite,
Tingidas de breu
Nem mais uma praga,
Nem mais um desejo
Aos ecos distantes,
O pobre gemeu
Não há maior desengano
Nem vida que dê mais pena
Do que a vida de um cigano
Atravessar a fronteira
Para ser atravessado
Por uma bala certeira
E tudo porque o destino
Só fez dele um peregrino
Companheiro do luar
Um pobre judeu errante
Que não tem pátria
Nem lar
E o contrabandista
Temido e valente
Voltava de Espanha
No seu alazão
Um tiro certeiro
Um braço dormente
E um rasto de sangue
Marcado no chão
E já embrenhado
No Alto Alentejo
Nas sombras da noite
Tingidas de breu
Nem mais uma praga
Nem mais um desejo
Aos ecos distantes
O pobre gemeu….
P´la raia de Espanha
ResponderEliminarNas sombras da noite
Passava um cigano
No seu alazão
O vento brandia
Seu nórdico açoite
E as folhas rangiam
Caídas no chão
E já embrenhado
No Alto Alentejo
Nas sombras da noite,
Tingidas de breu
Nem mais uma praga,
Nem mais um desejo
Aos ecos distantes,
O pobre gemeu
Não há maior desengano
Nem vida que dê mais pena
Do que a vida de um cigano
Atravessar a fronteira
Para ser atravessado
Por uma bala certeira
E tudo porque o destino
Só fez dele um peregrino
Companheiro do luar
Um pobre judeu errante
Que não tem pátria
Nem lar
E o contrabandista
Temido e valente
Voltava de Espanha
No seu alazão
Um tiro certeiro
Um braço dormente
E um rasto de sangue
Marcado no chão
E já embrenhado
No Alto Alentejo
Nas sombras da noite
Tingidas de breu
Nem mais uma praga
Nem mais um desejo
Aos ecos distantes
O pobre gemeu….