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28 de maio de 2013

Alberto Ribeiro - Canção do Cigano

Alberto Ribeiro - Canção do Cigano



Letra

 P´la raia de Espanha
Nas sombras da noite
Passava um cigano
No seu alazão

O vento brandia
Seu nórdico açoite
E as folhas rangiam
Caídas no chão

E já embrenhado
No Alto Alentejo
Nas sombras da noite,
Tingidas de breu

Nem mais uma praga,
Nem mais um desejo
Aos ecos distantes,
O pobre gemeu

Não há maior desengano
Nem vida que dê mais pena
Do que a vida de um cigano

Atravessar a fronteira
Para ser atravessado
Por uma bala certeira

E tudo porque o destino
Só fez dele um peregrino
Companheiro do luar
Um pobre judeu errante
Que não tem pátria
Nem lar

E o contrabandista
Temido e valente
Voltava de Espanha
No seu alazão

Um tiro certeiro
Um braço dormente
E um rasto de sangue
Marcado no chão

E já embrenhado
No Alto Alentejo
Nas sombras da noite
Tingidas de breu

Nem mais uma praga
Nem mais um desejo
Aos ecos distantes
O pobre gemeu….

1 comentário:

  1. P´la raia de Espanha
    Nas sombras da noite
    Passava um cigano
    No seu alazão

    O vento brandia
    Seu nórdico açoite
    E as folhas rangiam
    Caídas no chão

    E já embrenhado
    No Alto Alentejo
    Nas sombras da noite,
    Tingidas de breu

    Nem mais uma praga,
    Nem mais um desejo
    Aos ecos distantes,
    O pobre gemeu

    Não há maior desengano
    Nem vida que dê mais pena
    Do que a vida de um cigano

    Atravessar a fronteira
    Para ser atravessado
    Por uma bala certeira

    E tudo porque o destino
    Só fez dele um peregrino
    Companheiro do luar
    Um pobre judeu errante
    Que não tem pátria
    Nem lar

    E o contrabandista
    Temido e valente
    Voltava de Espanha
    No seu alazão

    Um tiro certeiro
    Um braço dormente
    E um rasto de sangue
    Marcado no chão

    E já embrenhado
    No Alto Alentejo
    Nas sombras da noite
    Tingidas de breu

    Nem mais uma praga
    Nem mais um desejo
    Aos ecos distantes
    O pobre gemeu….

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